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Importações de aço chinês batem recorde e pressionam indústria brasileira em 2025

15 DE MAIO DE 2025 | POR

Recentemente, o Brasil tem visto um crescimento significativo nas importações de aço proveniente da China, o que afeta de maneira adversa a produção local e suscita discussões acerca de possíveis ações de proteção para o mercado nacional.

AUMENTO DAS IMPORTAÇÕES DE AÇO CHINÊS

No primeiro trimestre de 2025, o Brasil importou aproximadamente 1 milhão de toneladas de aço plano, um aumento de 42% em relação ao mesmo período de 2024. Em categorias específicas, como a de aços planos laminados, a presença chinesa nas importações alcançou 91,5%.

MEDIDAS GOVERNAMENTAIS E DESAFIOS

Em resposta à crescente presença do aço chinês no mercado brasileiro, o governo implementou cotas de importação para 11 produtos siderúrgicos, com tarifas de até 25% sobre volumes que excedem essas cotas. No entanto, essas medidas têm se mostrado ineficazes. Importadores têm contornado as restrições ao adquirir produtos com especificações levemente diferentes, escapando das tarifas mais altas.

IMPACTO NA INDÚSTRIA NACIONAL

A indústria siderúrgica brasileira enfrenta dificuldades para competir com os preços baixos do aço chinês, que são frequentemente subsidiados. Empresas como Usiminas e CSN têm alertado para o risco de desindustrialização e perda de empregos no setor. O presidente da Usiminas, Marcelo Chara, destacou que a falta de medidas eficazes para criar condições justas de concorrência representa uma ameaça significativa à sustentabilidade do setor siderúrgico brasileiro.​

PERSPECTIVAS FUTURAS

A maior siderúrgica listada em bolsa da China, Baoshan Iron & Steel Co, sinalizou que cortes na produção nacional de aço são prováveis este ano, devido a pressões externas e excesso de capacidade. Essa redução na produção pode impactar as exportações chinesas e, consequentemente, o mercado brasileiro. No entanto, especialistas apontam que, mesmo com essas possíveis reduções, as importações de aço chinês pelo Brasil devem permanecer altas em 2025, mantendo a pressão sobre a indústria nacional.​

A OESTE faz parte desse cenário com muita dedicação para continuarmos focados no crescimento desse segmento aqui no Brasil.

Que venham bons negócios para todos!
 


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